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É crônica ou não é?


Não é muito difícil definir uma crônica, que é um texto em prosa, breve, com temática mais simples e cotidiana. Isso é uma pequena definição, mas não limita a crônica a um tipo só de texto. Porque se tem uma coisa que os bons cronistas sempre fizeram foi brincar com as regras e as estruturas do texto.


Existe crônica com cara de poesia? Sim. Existe crônica engraçada? Sim e o Luis Fernando Veríssimo está aí para nos fazer rir, tanto quanto Rubem Braga, Clarice Lispector... Esses últimos também escreveram crônicas tristes, sentimentais, saudosas. Já vi diálogo em crônica, mesmo os professores dizendo que não cabe diálogo na crônica. Crônica precisa de um grande final? Não. Mas pode ter. Crônica não deve ter lição de moral, mas isso também não quer dizer que a crônica não dê lições de moral — ô, se dão!


Digo isso tudo para ampliar o debate sobre a crônica e para que você se sinta pertencente nesse tipo de texto. É um lugar para todos, os alegres, os tristes, os descritivos, os emocionados, os engraçados e os tímidos. Existe uma base, uma estrutura que a crônica deve, de certa forma, seguir, mas além disso existe uma pessoa — você —, que quando escreve provoca rupturas nos padrões ao decidir o caminho que vai seguir no texto.


No nosso curso “Crônicas e Memórias”, meu e da @anaholandaoficial, vamos falar de alguns limites do território da crônica, para ajudar você a encaixar melhor o texto, mas também vamos dar ferramentas para que você amplie seu território e explore-o do seu jeito, com suas histórias, seu cotidiano e seu olhar.


Não perca! São os últimos dias de inscrições. As aulas começam na terça-feira que vem. Vai ser um curso gostoso demais para você ficar de fora. Acesse a página do curso aqui e reserve sua vaga

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