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Severino e a Torneira Solta

  • Foto do escritor: Lucão
    Lucão
  • 4 de nov. de 2009
  • 1 min de leitura

Existe uma história Que corre o sertão De um bravo menino. Nome: Severino. Quando nasceu, Ninguém percebeu O que tinha, o garoto, De tão diferente. Era, Severino, um menino doente. Dizem uns outros, Que é na moléstia E também da modéstia, Que brota a coisa mais honesta No pobre sertão: Severino encontrou compaixão. Tanto sofrimento Envolvido na terra Tanta gente que chora E que berra de fome e de sede. Resolveu, Severino, Começar, de repente, Uma revolução. Sua perturbação Era a sua aliada. Pra começar A dar como encerrada Essa história De que no Sertão Falta água encanada, O guri começou A tal reviravolta Se apegando na crença, E também abusando da própria doença. Sua torneira solta, É o que o povo conta, Não foi o que fez O sertão virar mar, Mas fez muita gente Chorar de emoção. E com a água salgada Do choro do povo Logo o sertão virou mar, De novo.

 
 
 

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