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Escreva com as memórias nas mãos


A gente não aprende que pode — e eu diria até que deve — escrever a partir das nossas memórias. Não quando o assunto é “escrever literatura”. A gente aprende que o escritor precisa ser um inventor, um criativo ou uma pessoa altamente inspirada para fantasiar histórias.


Sim, é preciso ser criativo e se dedicar para escrever literatura. Mas quando olhamos para o que já vivemos, dos amores aos dramas, dos ganhos às perdas, da infância à vida adulta, as histórias mais bonitas para a literatura estão aí, na nossa memória. Transformá-las em tesouros literários é um passo muito mais fácil do que, do nada, inventar um acontecimento.


Todos nós vivemos histórias fantásticas. O ponto é definir melhor o que é uma história fantástica. Para mim, fantástica é toda história que só eu posso contar, ou toda história que provoca espanto no meu leitor simplesmente por ser uma história única.


Quando aprendemos a mergulhar em nós mesmos para buscar essas histórias únicas, escrever uma boa história se torna um ato muito mais possível e fácil. Basta aprender algumas técnicas de escrita, aperfeiçoar a língua e pronto, deixar a história rolar.


Técnica é a coisa mais fácil que podemos desenvolver para escrever. Difícil mesmo é aprender a mergulhar em si.


Acredite nisso. Todo mundo tem histórias fantásticas para contar. Porque toda existência nesse planetinha chamado Terra é uma história única, por mais ordinária que seja.


Comece pensando por aí. E depois estude o texto, os autores, os recursos, os estilos. Logo você vai saber o que contar e como contar.


E conte comigo! *Aproveito para lembrar que as inscrições do curso Versos e Memórias abriram ontem. E até dia 1 de fevereiro, quem se inscreve ganha meu novo livro de poemas. Vê no link da bio.

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