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Abra suas asas, solte sua escrita


Escrita, para mim, é isso: uma descoberta de si, que ao ser revelada, encanta primeiramente por ser única. Ninguém é igual a ninguém. Essa é uma frase bem óbvia. Mas na hora de escrever, esquecemos disso e perdemos a mão tentando imitar outras escritas. Consequentemente, perdemos a chance de surpreender.


Mas o mais valioso na escrita — e é isso que a literatura dos livros nos mostra — é conseguir alcançar uma escrita só nossa. Essa que ninguém mais poderia escrever, que ninguém mais poderia contar, e que ao ser revelada encanta por isso.


Então o princípio da escrita, para mim, não são as palavras no papel. Mas as palavras dentro de nós. Quais são as nossas palavras? E como usamos essas palavras? Quais histórias que só eu poderia contar através delas? Quais histórias estão dentro de mim que o mundo não conhece? Das mais sentimentais às banais. Quais?


Para mim, escrever parte desse lugar, de entender que a graça só existe na surpresa. E a surpresa é essa história — ou essa forma — que só eu posso escrever, a história única. Então na hora de escrever, use suas referências para ganhar coragem, segurança, mas use também quem você é, seu jeito de falar as palavras, sua forma de contar histórias. Quer dizer que isso vai ficar bom? Não. Quer dizer que quanto mais você mergulhar no seu universo, mais você descobre sua forma única de escrever. Depois, com essa descoberta de si e com os recursos da escrita — esses que aprendemos na escola, nos livros, no google — você segue melhorando seu texto, escrevendo suas fantasias, ficções, seus poemas...


Veja o exemplo dos pássaros. Os mais interessantes, os que nos chamam mais a atenção numa revoada, são os que voam diferente. Voe diferente.


* Falando em poemas e em voar diferente, para fazer esse mergulho em si e aprender mais sobre a escrita poética, minha nova turma do curso de poesia está com as inscrições abertas. Vamos? Começa no dia 21 de junho, ao vivo via zoom. Veja no meu site, link aqui

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