É quando me deito pro sono
Que acordo pra vida. Em meu sono eu sou dono.
E a porta do sonho se abre. Sem pranto… Sem tantos e tantos outros donos.
Só eu que mando e desmando. Eu Vôo e caio. Como n’um desenho, levanto.
Espanto as más linguas, Me encanto com as boas. Não me desencanto.
Só canto e canto as sereias, As bonitas e as feias. É sonho, eu mando e desmando.
E só quando se acaba Que o meu mando deságua na cama E não volta.
Amanhã, se a chuva chegar, Vou me deitar logo cedo E mandar, e mandar e mandar…